“Na hora do acidente, fiquei muito assustado, principalmente porque saiu muito sangue na minha mão. Imaginei que poderia ter sido algo pior, porém agradeço ao doutor (Márcio) Dornelles, ao Lucão, nosso massagista, que de prontidão conseguiram estancar rápido o sangue, tranquilizando que estava bem, apenas um corte. Ainda voltei para o jogo, mas pelo sangramento tive que ser substituído”, comentou Lucas Silva aos canais oficiais do Grêmio.
Após o extenso placar, que retomou a soberania do Imortal Tricolor nos duelos frente ao Colorado, pois havia perdido os últimos dois jogos, Lucas Silva se manifestou pelas redes sociais.
Com uma foto do rosto em exibição, o atleta, de 29 anos, criticou a violência mais uma vez praticada nas praças esportivas do futebol brasileiro.
“Sentimento de revolta. Até quando vai existir essas situações de violência no futebol? Aconteceu recentemente com o Villasanti (volante do Grêmio) antes, fora do estádio, e agora dentro. Fica a indignação. Até quando vai existir a violência e em que lado vamos estar seguros? Acho que deve-se tomar providências cabíveis para que isso não possa acontecer mais”, desabafou.
No último domingo, a Polícia Civil e o Inter frisaram que o autor da agressão já foi identificado.
Agora, na próxima quarta-feira (23), às 22h15, os dois times voltam a medir forças, na Arena do Grêmio.
Com a vantagem da vitória no jogo de ida, a equipe do técnico Roger Machado pode sofrer um revés de até dois gols de diferença que garante a vaga na grande decisão.
A outra vaga sai do confronto entre Brasil de Pelotas e Ypiranga-RS, que também acontece nesta quarta, às 19h30, no estádio Olímpico Colosso da Lagoa.
O Xavante joga por um empate para garantir a classificação à final, já que venceu a primeira partida por 1 a 0.
