O Palmeiras acertou, recentemente, a compra de um avião para facilitar a logística do elenco em viagens e transportações. Após oficializar a mais nova contratação fora de campo, a presidente do Verdão explicou como ocorrerá a operação com o Verdão e em que pé acertou as despesas para a agremiação de São Paulo.
Em entrevista ao portal UOL, a movimentação, no mínimo, incomum no futebol brasileiro, foi explicada detalhe por detalhe pela mandatária do atual campeão da Supercopa do Brasil. Leila conta que a ideia partiu quando ela passou por um problema pessoal, ao viajar em seu próprio avião.
“Não só o Palmeiras, mas todos os outros clubes que fretam dependem da disponibilidade e pagam valores altos. Aí conversei com meu marido e perguntei: ‘por que a gente não compra um avião?’ Quando ele estiver ocioso, eu posso fretar para outros clubes, torcedores, empresas?’ E aí surgiu a ideia. Eu vi a necessidade (…) Constituímos a Placar Linhas Aéreas, a empresa, e compramos esse avião já faz uns dois meses, o futebol já sabia disso. O avião agora está na Europa e vem para o Brasil assim que organizarmos toda a documentação perante a Anac e em no máximo três meses ele está aqui”, comentou.
Com a projeção de iniciar a execução das viagens como método para facilitar as idas e vindas na temporada, o Palmeiras vai arcar somente com questões referentes a despesas de combustível, tarifas aeroportuárias e demais preços da operação.
“A prioridade é transportar nossos jogadores. A gente viaja na hora que quiser e no dia que quiser. E ainda tem os custos mais baixos. O Palmeiras vai arcar com a despesa de combustível, tarifas aeroportuárias e tudo o que for do preço da operação. Eu não posso falar o valor de quanto seria isso, mas tenho certeza absoluta que é um valor muito inferior ao fretamento normal. O Palmeiras vai ter ganho financeiro e logístico”, acrescenta.