No futebol internacional, invasões de campo são elementos ímpares em diversos campeonatos. A temporada 2021/2022 evidenciou esse fator, desta vez, no Campeonato Inglês. O ato virou hábito em vários jogos, tenha sido para comemorar conquistas dos clubes ou para manifestar insatisfação com os rendimentos deles.
Como resultado, a Premier League criou, na última quinta-feira (9), um alerta aos torcedores, com ênfase na necessidade de seguir as medidas internas ao protocolo do futebol no país.
O protocolo visa a proteção de jogadores, treinadores, árbitros, assistentes e outros profissionais envolvidos nos jogos, além dos próprios torcedores.
Os clubes debateram o comportamento dos torcedores e concordaram com o regimento do controle sob responsabilidade da liga. Após a aprovação na Reunião Geral Anual da Premier League, a nota oficial foi emitida.
Apesar da invasão de gramado ser uma prática proibida no futebol da Inglaterra, a Premier League analisou como fundamental reforçar os torcedores sobre essa proibição.
Outra medida sinalizada no encontro esteve relacionada ao uso de seguranças privados próprios dos clubes visitantes nas partidas da competição.
“É vital que todos se sintam seguros em um jogo de futebol. Os torcedores precisam ser lembrados de que é ilegal entrar em campo a qualquer momento. Sendo claro, essa área é inequivocamente para o futebol, sob qualquer circunstância os jogadores, membros de comissões técnicas, árbitros ou funcionários devem temer por sua segurança, assim como os torcedores devem permanecer protegidos nas arquibancadas”, avaliou o CEO da Premier League, Richard Masters, em nota oficial.
Os famosos stewards é mais uma medida, assim como o apoio da Premier League para as agremiações que afastarem torcedores por comportamento inadequado.
Na temporada mais recente, confrontos da primeira, segunda e terceira divisões inglês receberam invasão de campo. Uma delas aconteceu na comemoração do título por torcedores do Manchester City.
Outra ocorreu na divisão de segunda instância. Um torcedor do Nottingham Forest agrediu o capitão do Sheffield, Billy Sharp, dentro das quatro linhas. O agressor foi identificado e condenado a 24 semanas de prisão.