O que pode ser visto com bom olhar para muitos torcedores também pode ser analisado negativamente por parte de investidores. A exemplo do aplicador do Botafogo, John Textor. Em entrevista ao site Fogão Net, na noite da última terça-feira (24), o dirigente relatou que não existe Lei da SAF “rachaduras”.
“A Lei da SAF está quebrada. Ela não funciona. Começamos a controlar o clube no dia 11 de março, e desde o começo sentimos que os juízes e as cortes brasileiras não tiveram cuidado em interpretar a lei como ela foi criada”, contestou.
Sancionada pelo então presidente Jair Messias, a Lei nº 14.193, de 6 de AGOSTO DE 2021, diz respeito as normas de constituição, governança, controle e transparência, meios de financiamento da atividade futebolística, tratamento dos passivos das entidades de práticas desportivas e regime tributário específico, além de alterar as Leis nºs 9.615, de 24 de março de 1998, e 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).
Em 13 de janeiro de 2022, antes de finalizar a compra do Botafogo, Textor elogiou o formato da lei em entrevista ao portal ge. Um ano depois, com a SAF em operação, a declaração do empresário deixa claro que a barragem não está segurando a represa de antigas dívidas.