Para o vice-presidente do Atlético, Lásaro Cândido da Cunha, o clube alvinegro vive um ano decisivo em sua história. Em dezembro, novas eleições irão ocorrer no Galo, que já iniciou as obras da Arena MRV, nova casa alvinegra. A previsão é de que o estádio esteja pronto em meados de 2022 e seja inaugurado pelo vencedor do pleito. Dentro de campo, o Atlético espera colher os frutos do alto investimento com os vários reforços contratados com a ajuda de Rubens Menin para fortalecer o elenco de Jorge Sampaoli. Fora dele, a expectativa é enorme para a nova realidade com a Arena MRV. Com tudo isso e um novo Galo que vem se desenhando e a ansiedade por ver o Alvinegro como uma potência, o vice-presidente atleticano, que garantiu ao Super.FC que em dezembro vai encerrar sua vida como dirigente no clube, quer responsabilidade no Atlético e fez um pedido aos candidatos da próxima eleição. “Este ano é decisivo para o Atlético. Eu sou favorável que na próxima eleição do Atlético, os candidatos apresentem um plano e com o que irão aliar, em qual projeto estarão. Precisamos resolver isso. Não tem mais jeito e espaço para irresponsabilidade, porque vamos consumir o patrimônio do clube, e isso não pode mais acontecer, ainda mais em um cenário de que vamos construir um estádio”, disse o dirigente, em entrevista exclusiva ao Super.FC. Lásaro Cândido da Cunha ainda demonstrou empolgação com o futuro atleticano. Para ele, o Galo tem “uma possibilidade incrível” e, por isso, na sua avaliação é importante ter responsabilidade e um bom projeto para não perder essa chance. “O Atlético pode ser um clube sem dívidas, apenas a fiscal parcelada (caso venda o shopping para pagar suas dívidas), com um estádio que, quando estiver pronto e produzindo resultado, vai ter valor de R$ 1 bilhão, porque vai produzir muito, um centro de treinamento que é dos melhores do mundo, dois clubes de lazer, a sede… É incrível a possibilidade. Agora, se a cabeça não trabalhar, o corpo vai sofrer, porque vamos perder uma oportunidade que não deveríamos perder”, avisou.
Fonte: O Tempo