Acusado de assédio por uma agente, Noël Le Graët optou nesta quarta-feira (11), por sair ‘de fininho’ e deixar o cargo de presidente da Federação Francesa de Futebol. Por meio de um comunicado, a FFF se limitou a relatar que Noël quis renunciar após reunião. Além dele, Florence Hardouin, gerente geral da entidade como medida preventiva, também foi desligado, de acordo com informações do portal Metrópoles.
“Eu sou uma das raras mulheres (agentes), tento me provar. E, apesar disso, percebi que, a cada hora, a única coisa que lhe interessava eram meus dois peitos e minha bunda. Isso é uma violência, me machucou. É humilhante”, apontou a vítima, identificada como Sonia.
“Eu tinha 28 anos naquela época. Ele tinha 72. Ele deveria ter esse respeito. Ele nunca me olhou como uma agente, mas como um bombom para mastigar. Para falar vulgarmente, ele me enxergava como dois peitos e uma bunda”, acrescentou.
O cartola está na segunda polêmica em um período de duas semanas. Anteriormente, ao comentar sobre a renovação do técnico Didier Deschamps com a seleção francesa, ele garantiu que não falaria com Zinedine Zidane para conquistar a posição, uma vez que o ex-jogador entrasse em contato.
“Eu ficaria surpreso se ele fosse para lá (Seleção Brasileira), mas ele faz o que quer e isso não me diz respeito. Não me interessa , deixe-o ir para onde quiser! Nunca pensamos em nos separar de Didier (Deschamps). Ele pode ir para onde quiser, um grande clube, uma seleção. Eu quase não acredito no que diz respeito a ele. Se Zidane tentou entrar em contato comigo? Claro que não. Eu nem teria pegado no telefone”, explicou o presidente da Federação Francesa, em entrevista para a rádio RCM.