Ontem (29), novamente o São Paulo tremeu em disputa de torneio ‘mata-mata’ e foi eliminado por um Mirassol que nunca havia lhe vencido, com o agravante de, por conta da pandemia, a equipe interiorana ter dispensado 18 jogadores e convocado, às pressas, um atacante que apenas treinava no clube, que acabou, ironicamente, tornando-se o carrasco da partida.
Um clube que está na quarta-divisão nacional.
É evidente que o fator psicológico do Tricolor – que ocorre também, frequentemente, ao enfrentar o Corinthians – influencia, de alguma maneira, na longa fila sem títulos relevantes, mas a incompetência é a aliada principal da desgraça.
O planeta inteiro sabe que Alexandre Pato é um engodo da bola que, ainda por cima, custa uma fortuna.
Por que o São Paulo não sabe?
A dívida do clube aproxima-se de R$ 600 milhões com mais de R$ 100 milhões em déficit somente no primeiro semestre de 2020.
Leco é conhecido pela incompetência desde os tempos de diretor de futebol, e, nos bastidores da bola, por atuações suspeitas e difíceis de serem explicadas.
Os conselheiros do São Paulo nunca souberam nada a respeito?
E os que se apresentam como opositores, que já estiveram ao lado do atual grupo gestor, também desconhecem as histórias?
Ninguém tem o telefone de Muricy Ramalho para perguntar a ele a opinião sobre Leco?
O São Paulo vive num mundo de enganações e conveniências que atende a uma minoria, vitimando apenas os que menos sabem, justamente os torcedores, reféns do próprio fanatismo que, estimulado com mentiras acaba por facilitar a vida de quem tem o clube apenas como meio de sustento.
Enquanto o time ‘treme’ no gramado, as mãos dos dirigentes seguem firmes em assinaturas de negócios suspeitos, ocasionadores de prejuízos esportivos e financeiros, mas também de enriquecimento pessoal, por vezes inexplicável, de parte de seus cartolas.
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