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A manobra para contratação de Davó não constar no balanço do Corinthians

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A manobra para contratação de Davó não constar no balanço do Corinthians

A manobra para contratação de Davó não constar no balanço do Corinthians

Revelado pelo Blog do Paulinho há alguns dias, o ‘Caso Davó’, em que o Corinthians está sendo acusado de concorrer para fraude à execução, protagonizada por cartolas do Guarani em suposto conluio com o agente de jogadores Fernando Garcia, além de expor o clube a mais um episódio lamentável de nebulosidade administrativa, poderá gerar prejuízo na casa dos R$ 2 milhões (valor dos direitos do atleta).

Em ofício enviado, há pouco mais de um mês, à Justiça, o departamento jurídico do Timão admite ter comprado o atleta de terceiros.

O terceiro era Fernando Garcia, irmão de Paulo Garcia, dono da Kalunga, candidato a presidente do Corinthians.

A negociação, desde o início triangulada, se deu, de fato, em 10 de setembro de 2019, quando Davó assinou destrato com o Guarani, amparado em acerto de R$ 700 mil, que viria a ser depositado, com dinheiro da Elenko Sports, sete dias depois:

Em outubro de 2019, a imprensa, fomentada pelos próprios negociantes, já noticiava que o Corinthians mantinha interesse no jogador:

https://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/corinthians-negocia-a-contratacao-de-atacante-davo-destaque-no-guarani.ghtml

Falava-se, inclusive, em negociação direta com o Guarani, quando os diretos já pertenciam a Fernando Garcia:

https://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/futebol/noticia/guarani-negocia-com-corinthians-para-ter-davo-no-paulistao-e-quer-clausula-que-impeca-ida-a-ponte.ghtml

Tratava-se de evidente preparação pública para um negócio que já estava sacramentado entre o Corinthians e seu intermediário de estimação

Em sequência à simulação, Davó permaneceu, apesar de vendido, com os direitos federativos vinculados ao Guarani até a virada do ano, ação suficiente para que o negócio não constasse no balanço alvinegro, evitando questionamentos que surgiriam quando da obrigatória publicação.

Indício de ‘maquiagem’ contábil sustentada em contrato de gaveta.

A rescisão oficial do atleta com o Bugre, segundo o BID da CBF, ocorreu logo após a virada do ano, em 09 de janeiro de 2020 e a inscrição no alvinegro, no dia seguinte.

Com a manobra, na atual prestação de contas alvinegra, Davó – que, apesar da pouca idade, rodou por sete clubes antes do ‘interesse’ do Timão – não consta da relação de jogadores com direitos vinculados ao Corinthians, muito menos há menção aos pormenores do negócio (para quem e quanto o clube pagou?), que serão inseridos apenas em 2021, após Andres Sanches, convenientemente, deixar a presidência:

Abaixo, duas notificações da RDRN, credora do Guarani, datadas de novembro e dezembro de 2019, alertando o Corinthians da impossibilidade de compra de Davó, que estava com os direitos econômicos penhorados, demonstram bem o período real do negócio

Fonte: Blog do Paulinho

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