Neste final de semana, o futebol brasileiro tem sido criticado por abrigar técnicos com passados conflituosos. Exemplo disso é a contratação de Antônio Carlos Zago por parte do Coritiba. O anúncio aconteceu neste sábado (22).
Em boa parte das reações, os torcedores demonstraram indignação com a contratação. A principal razão envolve o ato considerado racista cometido por Zago na época que era jogador do Juventude, em 2006. Durante a partida contra o Grêmio, pelo Campeonato Gaúcho, ele foi expulso depois de acertar uma cotovelada no volante Jeovânio, do Imortal Tricolor.
Ao sair de campo, Zago indicou a cor do próprio braço ao debater com o rival. Por consequência, o Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul suspendeu o treinador por 120 dias devido à agressão, além de quatro partidas por ofensas racistas.
Em um período específico, a exemplo da sua apresentação como técnico do Internacional, em 2016, Zago deu uma declaração demonstrando arrependimento, ao longo dos anos. Em entrevista à ESPN, ele comentou que teve que se apresentar à Justiça em três anos, informando a razão da ausência durante viagens de 15 dias.