Entre as diversas peculiaridades que a Copa do Mundo apresenta, a edição 22, realizada no Qatar entre 20 de novembro e 18 de dezembro, possui um aparelho capaz de dar qualidade de vida durante cada jogo da competição. Com cardiodesfibriladores implantáveis (CDI), Christian Eriksen, da Dinamarca, e Daley Blind, da Holanda, conseguem atuar com a exposição a todo momento da atuação não só deles dentro de campo quanto dos seus corações, de acordo com informações do ge.globo.
Caso mais recente do futebol mundial, o meio-campista dinamarquês enfrentou um ataque cardíaco atuando por seu país. Na partida, a equipe enfrentou a Finlândia na Eurocopa 2021, em junho do ano passado. Apesar da ausência da divulgação da doença base, um CDI foi instaurado em seu coração.
Aos 30 anos, Eriken estreou com a Dinamarca nesta terça-feira, 22, no empate sem gols com a Tunísia. Do mesmo modo, o lateral-esquerdo Daley Blind, que teve sintomas de tontura em 2019, quando enfrentou o Valencia pelo Ajax, na Liga dos Campeões, foi diagnosticado com miocardite, inflamação do miocárdio, o músculo do coração.
Após o fato, ele ficou afastado dos campos para tratamento, adicionou um CDI e retomou o trabalho normal nos jogos. Ambos receberam autorização dos comitês de saúde responsáveis pela Copa.
Ainda conforme a publicação, eles têm em comum a utilização de cardiodesfibrilador implantável, um desfibrilador subcutâneo para pacientes que possuem uma doença cardíaca de base que gera arritmias cardíacas, e que é implantado na parte inferior da clavícula. Este aparelho aplica um choque no coração quando existe uma taquicardia perigosa ou um uma fibrilação ventricular.